Anúncio interativo funciona no tablet?
Hoje em dia, o uso do tablet pode ser considerado algo comum na vida das pessoas. Existem diversos modelos disponíveis no mercado, inclusive tablets específicos para crianças. Diante disso, os veículos de mídia impressa se viram obrigados a reestruturar-se e adaptar-se a esse novo dispositivo. Com o surgimento das publicações em revistas e jornais digitais, as agências de publicidade e propaganda também tiveram que se reinventar e elaborar coisas novas: é daí que surgem os anúncios interativos.
A agência Mood, motivada pela pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que revelou que 26% dos brasileiros acredita que a maneira como uma mulher se veste justifica o assédio sexual, criou para o CIM (Centro de Integração da Mulher) o anúncio interativo acima para combater a violência contra mulheres.
Específico para tablet, o anúncio (veiculado na edição digitalizada do jornal O Globo e da revista Veja em abril do ano passado) sensibiliza o leitor e chama muito mais a atenção do que um anúncio estático padrão. A peça mostra a foto de uma mulher como se fosse um anúncio de moda. Quando o leitor toca a tela para passar para a próxima página, a modelo, até então imóvel, se assusta e grita, como se um estranho tivesse mexido em seu corpo. É quando a seguinte mensagem aparece na tela: “Um simples toque já é violência”.
Para seguir com a leitura, os usuários deverão demonstrar respeito e não tocar a modelo. Só será possível continuar passando o dedo em qualquer outra região da tela, exceto a imagem mulher. Caso contrário, todo o processo se repetirá.
Dessa forma, podemos concluir que o alcance e a visibilidade de um anúncio interativo é muito maior e mais eficaz do que anúncios comuns, além de contar com a praticidade de poder ser acessado com muito mais facilidade devido ao meio em que ele é apresentado: nos tablets.
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Fonte: Comunicadores e Propmark